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Pelotão Mirim da RONE é exemplo de cidadania com projeto social no Piauí
Grupo atende 500 crianças, jovens e adolescentes carentes de 7 a 14 anos.
São oferecidas oficinas além de práticas esportivas como futebol e capoeira.
Ellyo Teixeira
Do G1 PI

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Existem 5 pelotões formados por 100 crianças e adolescentes (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Existem 5 pelotões formados por 100 crianças e adolescentes (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
As Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (RONE) da Polícia Militar do Piauí tem desenvolvido um projeto social junto à comunidade de Teresina. O Pelotão Mirim atende 500 crianças, jovens e adolescentes carentes de 7 a 14 anos, de ambos os sexos.
Esta iniciativa existe desde agosto de 2010 e têm como coordenadores os sargentos Willame Viana e Júlio Cesar. Segundo a coordenação, o projeto surgiu a partir da iniciativa do capitão Fábio Abreu, comandante da RONE, que recorreu ao pelotão buscando uma solução para a violência, uso de drogas e a desobediência constantes na região.
Sargentos Willame, oordenador do projeto Pelotão Mirim (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Sargentos Willame, oordenador do projeto Pelotão
Mirim (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
De acordo o sargento Willame, desde então, os índices de criminalidade caíram drasticamente e o trabalho, que tem como base formar cidadãos a partir de noções de disciplina e cidadania, tem refletido em ótimos resultados.
Existem cinco pelotões formados por 100 crianças e adolescentes. Cada pelotão possui um coordenador e quatro instrutores e o projeto não está restrito ao bairro. As crianças e adolescentes vêm de todos as regiões da cidade.
As atividades acontecem aos sábados e dentre os trabalhos realizados, há atividade religiosa, execução do Hino, Ordem Unida e Comandos Coletivos. Também são oferecidas oficinas, capoeira, além de práticas esportivas como futebol, voleibol, handebol e pedagógica. Ao término de cada dia é servido um lanche para todos.
Para o comandante do Rone, capitão Fábio Abreu, a proximidade das crianças com a polícia também ajuda na imagem da corporação perante à sociedade. “Nós sentimos isso através do retorno das crianças e dos familiares que estão mais próximos da gente”, observa.
Para integrar o Pelotão Mirim a criança deve ter entre sete e 14 anos e estar matriculada na rede de ensino. As atividades acontecem geralmente aos sábados em escolas públicas ou outros locais, como é o caso da sede do Rone que abriga diversas atividades para as crianças do bairro Matinha e adjacências, Zona Norte da capital.
O sargento Willame ressalta que o objetivo do projeto é oportunizar o exercício da cidadania através da inclusão social, do resgate aos valores éticos, de respeito ao outro, de preservação do meio ambiente com o intuito de passar conhecimentos para incentivar a valorização da vida e do trabalho.
Pelotão Mirim atende 500 crianças, jovens e adolescentes carentes de 7 a 14 anos (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Pelotão Mirim atende 500 crianças, jovens e adolescentes carentes de 7 a 14 anos (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
“O projeto tem como eixo central a constituição de espaço de convivência, formação para a participação, cidadania e autonomia da criança a partir dos interesses, demandas e potencialidades desta faixa etária. Oferecemos aos alunos oficinas pedagógicas envolvendo as áreas de música, informática, atividades esportivas desenvolvidas por docentes, técnico-administrativos em educação, estagiários e alunos bolsistas”, disse.
Ana Célia Mendes, afirma que o projeto é importante para a formação de cidadãos na sociedade (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Ana Célia Mendes, diz que o projeto é importante
para a formação de cidadãos (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
A mãe de aluno do pelotão Ana Célia Mendes afirma que o projeto é importante para a formação de cidadãos na sociedade. “Meu filho gostava de jogos violentos no vídeo game, tinha dificuldade na escola tanto em comportamento quanto em aprendizagem, mas depois que passou a frequentar o pelotão mudou totalmente. É mais respeitoso e na escola só está tirando notas boas”, afirmou Célia.
A aluna Mariana Oliveira, de 14 anos, já faz parte do grupo há dois anos e diz querer continuar na corporação e estudar para concurso da polícia. “Não penso em parar. No futuro quero ser uma policial. Aqui podemos praticar esportes, estudar e aprendemos a respeitar o próximo. Aqui o medo da polícia é substituído pelo respeito”, revela a aluna.
Aluna Mariana Oliveira, de 14 anos, já faz parte do grupo há dois (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Aluna Mariana Oliveira, de 14 anos, já faz parte do
grupo há dois (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
A meta é que até 2014 tenham sido implantados 100 pelotões em todo o Piauí. Nas cidades de Campo Maior, Angical, Fronteiras, Wall Ferraz e Santa Cruz do Piauí, o programa está em fase de expansão. Para implantar um Pelotão Mirim é preciso a criação de um Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), que fica responsável pela execução do projeto na localidade. As etepas a serem seguidas são o treinamento dos instrutores, reunião de planejamento e reunião com os pais dos mirins que integrarão o grupo.

Acompanhamento
O projeto é assistido por pedagogos que buscam desenvolver, a cada mês, uma temática a ser trabalhada com os jovens. No mês de abril, por exemplo, o tema é o bullying, muito comum no dia-a-dia das crianças. Outra estratégia é o acompanhamento da vida escolar, que visa estimular um melhor desempenho na escola.

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